18.9.10

IMPROVISUAIS: ACABOU, NÃO TEM MAIS

COMUNICADO

A convite da professora, poeta e ensaísta Vera Casa Nova, organizei a mostra de poemas gráficos IMPROVISUAIS, integrando-a ao ciclo de atividades que marcam a minha chegada à casa dos 50 anos, no último dia 14/09, conforme amplamente divulgado na imprensa mineira.

Hoje pela manhã, ao montar a mostra, fui surpreendido por dois atos de violência contra minha obra. No primeiro caso, uma estudante pisou, inadvertidamente, numa das peças, saindo do local – e é a esse gesto que dou o nome de violência – como se não tivesse quebrado o vidro de uma das molduras.

Cerca de 20 minutos mais tarde, depois de ter fotografado o estrago provocado pela distraída aluna acima mencionada, vi o momento exato em que um energúmeno travestido de estudante pisou propositalmente na obra, enquanto eu falava ao telefone.

Com uma câmera fotográfica/filmadora em punho, parti na direção do rapaz, que continuou a investir contra o meu trabalho, ignorando o alerta dos colegas que o acompanhavam.

Trêmulo de ódio e impotência, consegui registrar, em poucos segundos, o triste símbolo de uma universidade que, decididamente, já não parece ser um lugar seguro para a poesia/arte – razão pela qual decidi cancelar a mostra.


Ricardo Aleixo – poeta e artista visual

17.IX.10

17.9.10

IMPROVISUAIS & coisas mais

Hoje, a partir das 19h30, na Biblioteca da Faculdade de Letras da UFMG, será aberta a terceira e última das atividades programadas para marcar a passagem dos meus 50 anos em 5 décadas: a mostra de poemas gráficos Improvisuais. Aproveitarei para dizer alguns poemas do Modelos vivos, meu novo livro, que poderá ser adquirido ao preço promocional de R$ 29,00.

Na foto acima, detalhes dos trabalhos – ainda sem as respectivas molduras – da mostra, que surgiu, é bom que se diga, de uma iniciativa da professora, poeta e ensaísta Vera Casa Nova, uma amiga e parceira de longa data. Em tempo: Muito obrigado a tod@s que me enviaram mensagens (aqui, por email, celular ou no facebook), no dia 14, pela meu aniversário.

13.9.10

Amanhã tem mais

O lançamento do Modelos vivos ultrapassou as minhas melhores expectativas, levando até o Café com Letras uma enormidade de gente de astral MUITO alto, como o designer gráfico Flávio Vignoli, com quem tricotei um pouco sobre a Coleção Elixir, parceria nossa, que em breve reaparecerá com novos títulos.

Sobre o lançamento em si darei detalhes outra hora, porque ainda tenho muito o que fazer com relação à festa de amanhã, quando abro a mostra de poemas visuais extraídos do livro e apresento uma versão “aditivada” do Música para modelos vivos movidos a moedas, junto com o violonista Alvimar Liberato.

Além do repertório de peças sonoras já mostradas recentemente em São João Del Rei e em Itajaí, resolvi incluir no roteiro as canções que compus nos últimos meses – as líricas de algumas delas podem ser lidas no novo livro –, entremeadas a trabalhos de outras épocas: tem samba, baião, samba-canção, balada com acento jazzístico e o escambau. Em tempo: terei dois convidados especialíssimos na apresentação/festa de amanhã, meu 50º 14 de setembro.

2.9.10

Estou a poucas horas

de colocar “minha enorme mão/ de Maiakóvski/ da periferia” no meu novo livro (esse verso é de uma lírica que incluí no Modelos vivos, e que vou cantar, acompanhado pela guitarra de Alvimar Liberato, no próximo dia 14). Quem mora em outras cidades, desta vez, pode ficar tranquilo. Além do site da Livraria e Editora Crisálida [compras diretas, com pagamento em cartão de crédito, boleto bancário ou transferência bancária], os que se interessam pela minha talvez-poesia agora poderão fazer seus pedidos nas lojas e nos sítios das livrarias Cultura (em Campinas, Brasília, Porto Alegre, Recife e Fortaleza), Travessa, Martins Fontes e Saraiva e na loja da Pró Século, em Uberlândia.